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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Circuit Riders: Encontro com a Salvação


Novamente, vamos falar do simples evangelho. Aquele de Jesus mesmo. A salvação só pode ser encontrada nEle!
Jesus veio ao mundo, morreu por nós e ressuscitou. Ele fez isso por amor e através disso, hoje temos o presente da vida eterna! Uhuuu!! 

Durante o curso, praticamos várias vezes o tal do "pregar o evangelho". Fazíamos isso entre nós, pregando individualmente ou para um grupo… E olha, é tão fácil. 

Acho que tem duas coisas que motivam a gente a ir lá fora e fazer o mesmo:
- Deus tá mais interessado que a outra pessoa seja salva do que eu. E coincidentemente, quem convence corações é ele mesmo e não eu.
- Eu não tenho nada a perder, é a outra pessoa que está indo para o inferno.

O livro "Salvation Encounter" (Brian Brennt) foi uma das ferramentas utilizadas no curso para nos capacitar nesse tal negócio de pregar o evangelho. Vou descrever algumas das ideias principais do livro.

1- Encontro com a Salvação:
Quando você encontra Jesus, você está encontrando o amor mais intenso e apaixonado que já imaginou. Esse amor é tão tangível e real porque de fato, ele morreu por você, ele morreu pra que o nosso débito com o pecado fosse pago e para que nós pudéssemos ter vida eterna. Agora, o nosso papel é simplesmente acreditar nEle para nos tornarmos filhos de Deus.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna" João 3:16

2- Clean Break Up:
Quando você se casa, você deixa para trás todos os seus ex-relacionamentos e paqueras e sei lá o que mais… você tem o seu cônjuge, que obviamente é muito melhor do que qualquer ex-namorado, já que você decidiu ficar com ele pelo resto da vida. A mesma coisa acontece com Jesus, ele é a melhor escolha que você pode fazer. Mesmo assim, muitas pessoas acham que podem ter Jesus e continuar flertando com os 'ex-namorados' (tudo aquilo que não agrada a Ele). Só que não é assim, ele quer você por completo, quer que você pare de fazer essas coisas, porque elas vão afetar o seu novo relacionamento com Ele.

3- Limpar a Casa:
Agora, que você aceitou a Jesus, deixou para trás todos os velhos affairs, é a hora de limpar a casa. Agora você é o lar do Espírito Santo. Ou seja, o ser mais santo e puro do universo agora vive em você, então é preciso limpar toda a sujeira do passado… limpar a casa completamente, sem deixar nenhum cantinho de lado e principalmente, sem jogar a sujeira debaixo do tapete. Antes de aceitar a Jesus, através do pecado, nós demos autoridade para o diabo vir e sujar a nossa casa… agora, através de Jesus, nós pegamos essa autoridade de volta. Ore, confesse seus pecados para Jesus, se arrependa e tome de volta a autoridade dada a Satanás. Pronto. Casa limpinha e cheirosa!

--
Bom, na verdade o Circuit Riders é algo que eu deveria postar 'diariamente', de acordo com o que acontecia lá… mas foi tão intenso que não tinha como… Conforme eu vou olhando minhas anotações e tal, talvez eu venha postar mais a respeito aqui…

Só queria deixar bem claro que em duas semanas, vimos CENTENAS de salvações pelas ruas de Denver, vimos pessoas completamente cegas sendo curadas, surdos ouvindo, pessoas com diversos tipos de doenças sendo curadas, sentimos o toque todo especial do Espírito Santo, vimos um cara que teve um ataque cardíaco e o lado esquerdo totalmente paralisado levantar e andar… SIM, o meu Deus é um Deus de milagres!! Nem o céu é limite pra ele!
Aaaaaah, tanta coisa! 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Belize > México > Colorado!

E maaaaaais uma mudança na vida de Erika e Jesse Applegate.
Essa pegou até a gente de surpresa!

Compramos a nossa passagem de volta para os Estados Unidos para o dia 22 de julho. Logo em seguida, o Jesse deu a ideia de fazermos o Circuit Riders em Denver. Entramos no site e descobrimos que começaria dia 19 de julho. Mandamos emails para a escola, pra ver se a gente podia chegar mais tarde e tal... Daí fomos mudar a nossa passagem e descobrimos que estava marcada para o dia 17 de julho, dois dias depois. Fizemos as malas em uma noite, pois tínhamos que ir até Cancun para pegar o voo. Saímos cedinho no dia seguinte e mais uma aventura começou. 2 barcos, 2 táxis, 1 ônibus, só que dessa vez, com 2 malas grandes, 4 'carry-ons' e 2 casacos de neve. Mas a gente conseguiu! Chegamos em Cancun e chegamos em Denver. Safe and Sound.
Só que eu quase não entrei em Denver.
- Sem vínculo com o Brasil
- Sem passagem de volta
- Casada com americano
- Sem visto de imigrante
É, nada bom... eles me levaram pra salinha pra me entrevistar e eu contei toda a verdade, depois eles foram perguntar tudo pro Jesse. Ele confirmou.
Orei por graça e misericórdia. Eu sabia que ia entrar, apesar de assustada, eu sabia que a minha passagem não tinha 'mudado de dia' por nada. Deus respondeu. 


Hoje começa o Circuit Riders! Mal posso esperar! Foi uma longa jornada até aqui...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Nosso futuro ex-lar

Tinha escrito esse post antes de sair de Belize, mas a internet não colaborou pra postar as fotos...
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Eu tava aqui comigo pensando...
Eu e o Jesse não temos um endereço fixo pra-sempre-até-que-a-morte-nos-separe. E isso facilita bastante na hora de fazer as malas hehehe..
Enfim...
também tava pensando que qualquer lugar que a gente entrar, se tornará o nosso futuro ex-lar a partir do momento em que a gente entrar com as malas...
Mas enfim, eu vim aqui mesmo pra colocar umas fotinhas do nosso ex-lar em YWAM DP - San Pedro, Belize, pra matar a curiosidade de quem tava curioso. :P







 HAHAHA, esse dia a casita tava toda arrumadinha porque íamos receber visita!
Eu gostaria de saber o que vocês acharam, quais são as impressões que tiveram, se parece uma casinha de uma base missionária ou não...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Percurso de Obstáculos Espirituais

Ontem eu tive a chance e o terror de fazer parte disso. Quando eu fiz o meu DTS, a gente não teve nada parecido, então eu resolvi participar. Arranjaram uma dupla para mim aqui na base (a Michele) e lá fomos nós…

Foram dois percursos diferentes.
No primeiro, a Michele estava de olhos vendados e tinha que ir de acordo com o que eu a instruía. Durante o percurso ela teve que passar em baixo de árvore, em cima de árvore, jogaram água suja nela, terra, areia, ficavam falando mentiras e acusações pra ela, além de ficarem batendo panelas pra ela não conseguir ouvir o que eu dizia… Fora as vezes que falavam pra ela não confiar em mim e que eu estava levando ela pro lado errado… E no finalzinho do percurso dela, ela caiu na piscina e tinha que subir em cima do kayak, e o meu querido Jesse ficava empurrando ela pra fora… Mas ela conseguiu e terminou o percurso.

Depois foi a minha vez de ficar vendada… me levaram para a posição inicial e várias pessoas começaram a tentar me guiar, mas eu sabia que tinha que esperar e ouvir a voz da Michele pra poder me mexer. Quando eu perguntei: "Michele, você está ai?" ela finalmente respondeu e eu descobri que ela só podia dizer sim ou não… Na verdade eu fiquei meio em dúvida se eu devia mesmo ouvir a voz dela, mas quando as outras vozes começaram a jogar acusações, eu percebi que era a voz da Michele que eu tinha que seguir. O meu percurso não foi tão sujo e no meio do mato quanto o dela, mas jogaram muita areia e água do mar em mim. O meu primeiro grande desafio foi o de subir em uma árvore que era da altura da minha cabeça… E a Michele não podia me ajudar a subir… E as outras vozes ficavam falando "Você não vai conseguir". Eu quase desisti, mas chegou a uma hora que eu tirei forças não sei daonde e passei por esse obstáculo. O restante não foi muito difícil fisicamente, mas ficava muito difícil concentrar na voz da Michele quando 'os outros' ficaram jogando mentiras, principalmente a respeito do Jesse. No final do percurso, eu tinha que pular do trapiche e cair no mar e eu fiquei com MUITO medo… e como eu era a última, TODAS as vozes estavam concentradas em falar que eu não conseguia, ou que não fazia mal se eu não pulasse e blá blá… mas a Michele tinha dito que pular era seguro e que eu devia fazer isso. E eu pulei! Quando tirei a venda, o Jesse tava lá me esperando! :)

ENFIM, tudo isso pra finalmente contar a moral da história…
Esse percurso de obstáculos espirituais representava a batalha espiritual ao redor de mim, que eu tenho que ouvir a voz de Deus para ser guiada, mas que as vezes eu tenho que perguntar pra ele e ele só vai dizer sim ou não. Os outros representavam o diabo e os demônios, que ficam o tempo todo jogando acusações e mentiras sobre como a gente não vai conseguir e como a gente não pode confiar em Deus, tentando machucar a nossa confiança nEle. Eles também faziam a gente se sentir humilhada por estar toda suja e é assim que o diabo faz, ele fica 'valorizando' a nossa sujeira pra que a gente tire o foco de Deus.
Como eu sou nova por aqui, as pessoas não me conhecem muito bem, então não sabiam como me acusar em coisas que são (tão) reais, mas eu percebi que muitas vezes o diabo vai tentar mentir pra mim com relação ao meu casamento com o Jesse e eu tenho que estar focada na verdade e no que Deus diz pra mim. Também percebi que quando o diabo vem com acusação, é muito mais fácil identificar que é ele, mas quando ele vem com aquela vozinha adocicada dizendo que 'tudo vai ficar bem', aí é difícil mesmo não ouvir, pq na verdade na verdade, eu não queria pular do trapiche… E o diabo joga sujo mesmo, ele não vai parar de mentir pra mim só pq eu tô chorando ou só pq eu já caí mil vezes, ele vai continuar e continuar, tentando fazer com o que eu me desvie do que Deus me mandou fazer…

No final das contas foi bom, apesar de ter sido uma representação MUITO intensa… 
e a sujeira em TODAS as partes do meu corpo? Lavando sai… da mesma maneira que Jesus nos limpa de toda sujeira que o diabo usa pra nos acusar!! 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Livro: Red Moon Rising

Acabei de ler: Red Moon Rising - How 24-7 prayer is awakening a generation de Pete Greig e Dave Roberts.

Ganhei esse livro durante a minha ETED e ele trata de um tópico que me interessa muito: Oração contínua, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O livro conta como o movimento nasceu, além de diversas histórias impactantes que foram resultado desses períodos de oração. É um livro que nos dá vontade de largar tudo e orar, orar e orar. Ele ressalta o poder real que a oração tem.
Lógico que as histórias que eu mais gostei do livro, tratam de injustiça, prostituição, contrabando de bíblias e Ibiza!

Aprendi várias lições com ele, e além de recomendar a leitura, gostaria de falar de algumas coisas que me tocaram :)

- Deus não nos responde imediatamente quando pedimos algo, porque se fosse assim, a gente nunca mudaria, nunca seria tratado. A gente não aprenderia a esperar e confiar que ele tem as respostas.
- As igrejas de hoje em dia tem estratégias que acabam deixando o Espírito Santo de lado, enquanto Jesus, em seu ministério, não ficava pensando em um nome para o seu ministério, e dava prioridade pras pessoas sem influência e sem poder.
- Ler as Escrituras é como colocar alimento em sua boca, a meditação mastiga o alimento e a oração permite que você sinta o sabor disso. Reflexões posteriores nos enriquecem.
- Deus está mobilizando um exército, mas não como os exércitos 'comuns', somente com os mais fortes, pelo contrário, o exército de Deus está de joelhos, quebrantado.
- "Brinque, ore e obedeça"
- A oração não é limitada por palavras. Porque Deus é o Criador de tudo, a presença dEle catalisa a arte e geralmente "unge" as criações artísticas feitas na presença dEle. - Comprovadíssimo! Quando eu oro pedindo a criatividade dEle, eu gosto muito mais das fotos que eu tiro! :):) Toda a honra e glória é tua, Jesus!

Essas são apenas algumas partes do livro que me edificaram. Eu fiz uma pequena coletânea de citações do livro que eu gostei (tenho tentado fazer em todos os livros que eu leio). Se alguém quiser receber as frases que mais impactaram nesse livro, é só pedir! :)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Planos para daqui a pouco ;)

• Bom, eu sei que ultimamente eu ando só desconversando a respeito do meu futuro e do Jesse. Mas agora, eu tenho as respostas, que logicamente, podem mudar em menos de uma semana, mas pelo menos eu posso finalmente afirmar alguma coisa.

Na semana passada, o Jesse deixou o Brasil e foi para San Pedro, Belize. Ele agora faz parte da Jocum Destination Paradise e será staff da Eted que vai começar em janeiro, além de ajudar na mudança para uma nova base.

Enquanto isso, eu estarei no Brasil, fazendo os preparativos para a mudança e para a cerimônia íntima de casamento que acontecerá em Belize. Minha família e eu iremos para lá na metade do ano que vem,

Eu sei que falava que a única certeza que eu tinha era que o casamento seria no Brasil, mas isso só prova como quem está no controle da situação é Deus e não eu mesma. Em setembro, Deus falou muito comigo a respeito de entregar tudo para ele e a primeira coisa que ele pediu foi o casamento (e os planos daquele casamento lindo, super detalhado, do jeito que eu sempre sonhei!). E eu entreguei o casamento pra Ele e nunca mais tomei de volta. É lógico que dói ver as fotos do fotógrafo que nunca vai ser o fotógrafo do MEU casamento, ou ver o vestido que provavelmente não poderá ser levado pra Belize. E também é estranho pensar que eu vou casar mais tarde do que eu queria (eu queria Abril!), mas eu sinto uma paz incrível a respeito disso. Afinal de contas, percebi que mais importante do que ter um casamento maravilhoso, é se casar com a pessoa certa :)

Depois do casamento, eu e o Jesse continuaremos em Belize, servindo na base da Jocum (mais informações: ywamdp.org), ajudando nas ETEDs, aconselhando, liderando, transformando gente e é claro, levando times para lugares inimagináveis, pra onde Deus nos levar, em busca de um só objetivo: ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura! Uhuuul!

O nosso futuro a Deus pertence e nós resolvemos entregar tudo para Ele.

Meu coração se enche de alegria ao pensar que em menos de um ano eu estarei de novo no campo missionário, provavelmente chorando horrores, talvez descalça e com certeza descabelada, com uma câmera a tiracolo, pronta para capturar momentos, emoções e compartilhar o amor daquele que me amou primeiro! Aaah, mal posso esperar!

Mais informações (em inglês): http://llamaadventures.wordpress.com/2011/12/17/the-adventure-begins/

Qualquer dúvida, pode me perguntar! ;)

"Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;"
1 Coríntios 1:27

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sobre a virtude de ser radical

Retirado do Livro "Chamado Radical", de Bráulia Ribeiro.
(Tô aceitando o livro, se alguém quiser me dar!)

SOBRE A VIRTUDE DE SER RADICAL

Dizer que é possível ouvir a voz de Deus e obedecer-lhe é tido como algo esquisito, quase banal, hoje em dia. Quase como um guru de auto-ajuda num surto psicótico, ou um papai noel todo-poderoso, Deus manda líderes evangélicos comprar para si carros BMW e mansões, ajuntar ouro para re-construir um templo de Salomão em terras tupiniquins, pedir grandes somas a seus fiéis, fugir com dinheiro em espécie para paraísos fiscais.

Para os mais sérios, falar com Deus parece presunçoso. Como ele vai se ocupar comigo sendo que tem tanto em que pensar? Como eu, um zé-ninguém, vou “servir” em alguma coisa aos propósitos de Deus? Parece que ele é grande o suficiente pra fazer o que ele tem de fazer sem precisar de mim.

Para acabar com essas dúvidas, basta ler a Bíblia. Houve tantos zés-ninguém que “serviram” a Deus em seu propósito! De fato, Deus só teve de fazer tudo pessoalmente num momento da história e, mesmo assim, teve um ministério curto, de apenas três anos. Quem completou seu trabalho foram os zés, como eu e você, que acreditaram radicalmente nele.

A palavra radical assusta um pouco as pessoas hoje em dia. Todo mundo quer é ser meio zen. Até no meio cristão consideramos o equilíbrio como uma virtude suprema. Se alguém está se sacrificando muito na obra, dizemos, com voz solene: “Cuidado! Temos de ter equilíbrio”. Jogamos água fria na ousadia e nos sonhos radicais dos jovens, dizendo-lhes que devem se preparar para uma vida equilibrada, e até mesmo que viver em extrema dedicação a Deus lhes trará problemas no futuro.

Curiosamente, o conceito de “equilíbrio” não é um conceito cristão, mas grego. Platão e Aristóteles se referiram ao equilíbrio como o lugar de felicidade e virtude. É difícil relacionar a pessoa de Jesus a essa idéia. Jesus não tinha nada de “equilibrado”. Ele era extremamente radical. Não trilhou o caminho mais fácil. Foi extremo em sua crítica à religião instituída, adotou um estilo de vida “anormal”, radicalizou em sua maneira de amar, não se dobrando aos preconceitos e tabus de sua cultura.

Jesus não tinha como alvo a felicidade ou o bem-estar pessoal. Seu alvo era obedecer a Deus. Aristóteles estabeleceu que a virtude está no meio, e o budismo permeou a cultura pós-moderna com a idéia de que o “caminho do meio” é o melhor caminho. No entanto, a Bíblia afirma que os mornos serão vomitados, e narra histórias de heróis da fé que tiveram uma fé radical, a ponto de terem sido mortos ao fio da espada, torturados, serrados ao meio. A falta de radicalismo hoje nos induz a um cristianismo insípido, acomodado ao formato do mundo.

Para a radicalidade de Jesus não existem padrões de vida preestabelecidos; existe antes a obediência diária à voz do Pai. Hoje, esta voz pode me dizer para sair de casa, passar vários dias em oração e jejum, renunciar à alimentação, ao conforto dos relacionamentos familiares. Amanhã, ela poderá me dizer: “Volte para os seus, esteja com eles, eu quero você em casa”. Posso tentar equilibrar tudo o que tiver em minhas mãos: ministério, dedicação aos pobres, estudo, oração, conforto e desconforto, tempo de renúncia e tempo de restauração pessoal, e enlouquecer no processo. Como equilibrar o desespero pelas almas com a paz de Cristo? A dor pelos perdidos com o conforto de um coração restaurado?

Só Deus, em sua capacidade de nos guiar nos detalhes de nossa vida, pode nos dar o verdadeiro equilíbrio. Para alcançá-lo, entretanto, temos de estar dispostos à obediência radical. Temos de ir ao extremo de obedecer em tudo, mesmo naquilo que nos pareça absurdo e contrário ao senso comum. Aliás, hoje em dia o senso comum é um grande indutor ao erro.

Seguir a Deus numa aventura missionária para algum lugar perigoso é uma decisão fora do equilíbrio de uma vida convencional. No entanto, se foi ele mesmo quem nos mandou, temos de pesar tudo para saber se ouvimos a ele ou ao nosso entusiasmo por aventuras. Assim, estaremos seguros.

A maioria dos povos não alcançados hoje está em lugares de difícil acesso. Politicamente fechados ou geograficamente isolados, é preciso uma dose dobrada de coragem para se chegar a eles. Para um servo, porém, para um verdadeiro escravo de seu Senhor, não podem existir restrições ou condições impostas à obediência. Obediência é a regra, é a vida. Deus nos convida à obediência radical.

Ser radical para Cristo, no entanto, é diferente de ser fundamentalista. O atentado contra as torres gêmeas colocou o mundo em oposição à religiosidade radical. Foi o fundamentalismo islâmico que gerou o terrorismo. O fundamentalismo cristão também cometeu atrocidades e provocou guerras. Quando falamos da radicalidade da obediência a Cristo, estamos falando do radicalismo do amor. Amar os povos e a Cristo, que os criou, até o fim. Amar, batendo mosquitos nas pernas até que as picadas se tornem feridas; amar, carregando os filhos nas costas para atravessar uma floresta debaixo de água, para passar apenas algumas semanas com os amigos de outra cultura que estão no caminho de descobrir a Deus. Amar, embrenhando-se num país estranho, sofrendo o frio das montanhas e comendo churrasco de rato assado em meio às cinzas de um vulcão, simplesmente porque algumas pessoas em algumas casas precisam aprender a ler melhor a Bíblia.

A única bomba que esse amor radical carrega é o Espírito Santo. Um dia podemos estar ali, desanimados diante de duas ou três pessoas — as únicas que suportaram ouvir nossa mensagem carregada de sotaque —, e, de repente, a bomba explode e a praça se enche. As mulheres vêm de dentro das suas casas limpando as mãos no avental; os homens chegam do trabalho, olhando curiosos, com o olhar brilhando com a chama do arrependimento.

Mas pode ser também que essa bomba leve anos para explodir. Pode ser que, passados trinta anos, ela ainda se mantenha intacta, e tenhamos de ir embora sem ver o resultado, que só será colhido uma geração mais tarde. Essa vida pode não parecer agradável, mas é. Posso assegurar hoje, depois de ter vivido muitas aventuras com Deus, que não há vida melhor do que esta.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Lista de Camas por onde passei!!

Algumas nem tão confortáveis, outras nem poderiam ser chamadas de cama propriamente. Algumas vezes era o chão duro, outras, a grama confortável. Qualquer coisa valia, o importante era dormir.

Divulgo agora, a lista de camas em que dormi - ou tentei dormir :P - durante o meu período na Jocum - Ywam.



1- Beliche de cima - YWAM Kona - room 97 - Hawaii
2- Saco de dormir sob uma mangueira (a árvore) com Daniella e Kailyn - Makapala - Hawaii
3- Saco de dormir em um beliche - Makapala - Hawaii
4- Carpet da casa da Kellen com Hannah - Kona - Hawaii
5- Colchão na casa dos pais da Kellen - Honolulu - Hawaii
6- Saco de dormir dentro de uma barraca com Lily, Dave e Andrew - Turtle Bay - Hawaii
7- Saco de dormir no campo de futebol, sob as estrelas, com Lily, Andrew, Nate e talvez Sam, Andrea e Alyssa Skinner - Kona - Hawaii
8- Saco de dormir dentro de uma barraca do tamanho de uma casa com todas as meninas do Philippines Team - Turtle Bay - Hawaii
9- Cama boa na casa da Bráulia - Kona - Hawaii
10- Beliche - YWAM Manila - Filipinas
11- Beliche com ar-condicionado - Drop Center - Manila - Filipinas
12- Cama de casal com Sarah Haberly - YWAM Olongapo - Filipinas
13- Colchão no chão - YWAM Olongapo - Filipinas
14- Cama de casal com Daniella - Aurora Biblical School - Bambang - Filipinas
15- Duas camas de casal com 5 amigas num hotel em Banaue - Filipinas
16- Chão duro sob mosquito net - Alfonso Lista - Filipinas
17- Chão duro com meu sleeping mat e mosquito net numa casinha de madeira - Alfonso Lista - Filipinas
18- Chão dentro de um mosquito net na casa de madeira mais charmosa do mundo - Ganao - Filipinas
19- Chão dentro da casa de um pastor - Benayawan - Filipinas
20- Em um banco de igreja - Ganao - Filipinas
21- Colchão na casa do pastor Samson com Daniella e Kayla - Solana - Filipinas
22- Cama de casal com Daniella e Sarah M. - Lasam - Filipinas
23 - Cama no quarto 98 - YWAM Kona - Hawaii
24- Cama da Daniella no quarto 98 - Kona, Hawaii
25 - Cama da Alyssa no quarto 98 - Kona, Hawaii
26 - Quarto de hóspedes, casa do Tim - Kaneohe - Oahu - Hawaii

domingo, 9 de janeiro de 2011

2010 em tópicos





Bom, post número 100 e eu quero fazer uma recapitulação do que aconteceu em 2010 e de todas as coisas que eu agradeço a Deus por terem acontecido.

- Três primeiros meses do ano que eu nem lembro, mas que giraram completamente ao redor da viagem que mudaria a minha vida por completo e para sempre.
- Dia 7 de abril, saí de Curitiba pra minha primeira viagem internacional e fui pra longe. Após 4 voos, cheguei finalmente no aeroporto de Kona, que pra mim é o mais charmoso do mundo.
- Na primeira semana, tive muito choque cultural e praticamente tudo o que fiz foi chorar. Passou. Fiz amizades com pessoas incríveis, e durante as aulas da minha ETED (Escola de Treinamento e Discipulado), tive minha visão de quem é Deus mudada e aprendi a ter um relacionamento verdadeiro com ele. As amizades que criei nesse período ajudaram muito a me aproximar de Deus.
- Conheci a ilha de Oahu, que é onde o Jack Johnson mora. Meu amor por ele diminuiu drasticamente. No entanto, as praias são maravilhosas. Meu sonho foi realizado e da maneira mais doce possível.
- Fui enviada pras Filipinas meio a contra gosto e acabei conhecendo uma das pessoas mais importantes da minha vida. No começo eu não entendia o porquê de Deus ter me mandado pra lá, sem ter meus amigos por perto. Deus além de ter me mostrado o porquê, me ensinou que eu não preciso de nada além Dele pra poder viver tranquila. Foi um período em que passei perrengue atrás de perrengue e mesmo assim, continuei firme. Aprendi a dar valor por todas as coisas que tenho aqui em casa. Passei a admirar novas culturas e desejar conhecê-las mais. Até a India, que é um país que eu NUNCA iria, agora eu sinto vontade de conhecer, principalmente pela cultura.
- Quebrei preconceitos que eu sabia que tinha.

- Passei a admirar e amar a cultura brasileira e Curitiba. Muitas vezes, a gente aqui no Brasil paga um pau pros americanos ou pra qualquer gringo em geral. Eu vi aquilo que os filmes não mostram, comi a comida que é a de verdade e mais do que nunca, senti saudades, saudades, aquela palavrinha que só existe em português, saudades da comida, do aconchego, daquele negócio de 'ei, vamo junto' que só brasileiro tem. Fiquei orgulhosa de ser brasileira e jamais quero que achem que eu sou outra coisa. :)
- Passei perrengue. E gostei.
- O Jesse veio e virou o meu mundo de ponta-cabeça. E eu acho que esses desafios culturais todos são mais uma prova de Deus pra minha vida, pra eu realmente aprender a amar qualquer cultura, mesmo que eu não goste.
- AMEI. Aprendi a amar, não importa quem é você, o que você faz, daonde você veio. Deus criou a todos nós do mesmo jeito e nos ama do mesmo jeito, não há motivo pra tentar julgar alguém ou se achar superior. As vezes as circustâncias em que vivemos podem ser mais ou menos difíceis, mas TODOS nós fomos criados por um Deus com um amor incondicional e tudo que Ele quer é nos ter por perto. Porque o amor muda a vida das pessoas. O amor é tudo aquilo que as pessoas precisam e eu quero mais é espalhar esse amor de Deus pra todo mundo.


E que 2011 venha melhor do que 2010. Que Ele realize seus sonhos e te guie em cada passo nesse novo ano. Que ele derrame mais do amor dele nas tuas vidas. :)

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Missões em Curitiba - Call2All DTS

Bar Ministry em Angeles - Filipinas = Diferença grande de ministério com prostitutas no Centro de Curitiba


Missões em Curitiba - Call2All DTS
Em Kona, conheci um cara chamado Daniel, que fazia a mesma escola que a Cris, minha amiga brasileira-coreana. E aconteceu que enquanto a maioria voltou pra casa depois do fim do DTS, ele ficou como staff na mesma escola que ele fez. E acabou liderando um time de outreach, que por acaso veio parar em Piraquara - cidade vizinha de Curitiba. O time dele é composto por 18 pessoas, sendo que dessas, 3 são crianças.
A Cristina veio pra Curitiba pra ajudar e quem acabou entrando na barca também fui eu. No dia 28, resolvemos ir para a base para conhecê-los. A viagem demorou apenas duas horas, porque claro, nos perdemos um pouquinho. Ao chegar na base, toda aquela idéia de fim do mundo foi por água abaixo porque o lugar é lindo! É aquele lugar em Curitiba que eu tava procurando pra tirar fotos. Verde, verde, verde. Há uma mansão que está sendo construída, cavalos, cercas, árvores. Simplesmente encantador.
No dia seguinte, a Monica - brasileira staff da base que estava ajudando eles - levou o grupo pra almoçar no centro e fazer o passeio com a Linha Turismo. Eu e a Cris fomos junto e cara, fiquei com dó, os gringos se queimaram! Do sol mesmo, hehe. Após o passeio, voltamos rapidinho pra casa, pra se arrumar e ir dormir na base. Lá pelas 10:30 da noite, saímos da base rumo ao Centro de Curitiba.
A missão? Encontrar prostitutas e mostrar pra elas que o PAI delas ainda está de braços abertos. A primeira que encontramos era um travesti e eu fiquei morrendo de medo depois que ela falou que umas colegas dela foram mortas ali na rua e daí alguns carros passaram buzinando e xingando. Já era meia noite e tinha tanta gente na rua, tanto bêbado, drogado, cafetão, prostituta, e o que mais me chocou, vários grupinhos de homens com cerca de 20 e poucos anos, provavelmente procurando alguma diversãozinha.
Pra mim, foi um choque, eu não tava pronta pra ver o que eu vi, a realidade das ruas é completamente diferente. Alguns travestis nem olhavam pra gente e vimos cafetinas dando bronca nas meninas, meninas que só estavam lá porque eram amigas dos travestis, já que esses são agressivos se alguém 'rouba' o ponto deles. Conversamos com meninas que eram cristãs na adolescência e se desviaram e acabaram na rua. Conversamos com meninas lindas, que faziam aquilo atraídas pelo dinheiro fácil, que preferiam vender sua honra pra conseguir aquilo que queriam.
Nas Filipinas, a abordagem era completamente diferente. Chegávamos no bar e apesar de que os cafetões podiam nos expulsar a qualquer momento, sabíamos que de alguma forma estávamos seguros lá. Na rua não, lá qualquer um podia chegar a qualquer hora e fazer sei lá o que. Na rua, a gente não tem garantia de que vai encontrar as mesmas pessoas nos mesmos lugares. Na rua, a gente tem que falar com elas como se fosse a última vez que fôssemos encontrá-las, porque muitas vezes é o que acontece.
A Thaís, era a menina que estava com a gente e que abordava as garotas. Ela simplesmente tinha a palavra certa para cada menina. O Espírito Santo usava ela de uma maneira incrível.
Meu coração fica machucado com essas questões de injustiça e prostituição, mas já não sei se esse é o tipo de ministério com elas que Deus quer que eu sirva. Amar elas era o meu gol nas Filipinas e consegui atingi-lo facilmente. Aqui, o gol era falar do amor de pai de Deus, mas eu mal conseguia conversar com elas, não sabia o que perguntar, palavras não vinham a minha boca. Foi difícil. O ambiente era pesado, muito pesado.
Não sei dizer se é uma experiência que eu repetiria. Talvez se tivesse alguma oportunidade, mas não estaria morrendo para ir de novo. A questão de prostituição definitivamente me atrai, mas o jeito como foi feito nessa noite foi um pouco chocante demais, ou sei lá o que aconteceu…

E em breve, mais histórias, assim espero...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Testemunho - Filipinas


"Meu nome é Erika, eu tenho 19 anos e sou do Brasil" - Repeti essa frase cerca de 100 vezes em um mês e meio.

Bom, seis meses atrás eu fui para o Hawaii, e ao contrário do que todo mundo pensou, não fui pra surfar.
Praia, sol e mar todo dia? Esqueça!!
Minha rotina diária era aula, Jesus e limpar banheiro!
Fiz uma escola chamada PhotogenX, que visa combater a injustiça no mundo através da fotografia e então além das aulas sobre Deus e o seu caráter, tive aulas de fotografia e muitas informações sobre as mais diversas questões de injustiça. Meu coração foi moído nessas horas, mas aprendi a agradecer a Deus pela minha vida em Curitiba.
Tive a oportunidade de conhecer a Hakani, aquela indiazinha que escapou do infanticídio.
Mas de tudo o que eu aprendi e vivi lá, a mais importante e especial coisa que eu conquistei foi que eu aprendi que Deus está perto de mim, ele é mais real do que eu imaginava e que eu posso ter um relacionamento verdadeiro com ele, porque ele me responde.
Na segunda parte da minha escola fui tirada completamente da minha zona de conforto e fui mandada para as Filipinas.
Eu achava que ia mudar o país, que cada lugar que eu chegasse as pessoas iam aceitar a Jesus e mudar completamente. E Deus resolveu me mostrar como eu sou pequena e não posso fazer nada. Logo na primeira semana, eu estava em uma lanchonete sentada, comendo uma batata frita, aí veio um rapaz com um bebê e me pediu comida pra alimentar a criança. Dei a minha batata frita, mas não me senti uma heroína, pelo contrário, vi o quão impotente eu sou e como eu não posso fazer nada pra mudar a situação daquele país. Só Deus e oração pra mudar isso mesmo.
Nunca estive em um lugar tão pobre (Filipinas é o segundo país mais pobre da Asia e o décimo terceiro mais populoso do mundo).
No primeiro mês, trabalhamos diretamente com uma da consequências da pobreza: a prostituição.
Eu, que antes julgava e olhava torto, tive meu coração completamente quebrado por essas meninas.
Na primeira vez que fui ao bar, eu realmente não sabia como reagiria. Eu não conhecia ninguém que estava indo comigo e estava praticamente sozinha. No caminho, fiz uma pequena oração. Pedi a Deus que pudesse olhar para aquelas meninas da maneira que Ele olha. E foi tão fácil amá-las! Não olhei nas roupas, nem nas danças pra tentar atrair algum cliente. Olhei nos olhos. Voltei para casa realizada, porque eu sabia que tinha cumprido a meta: EU TINHA AMADO!
Durante esse mês, tínhamos a tarefa de criar um livro para alertar o governo filipino sobre o que acontece no país.
Mas o governo é completamente ciente disso. O livro por si só não mudaria nada! Um dia, Deus falou tanto comigo sobre o livro.
Ele me revelou o que estava no coração dele sobre esse livro. E ele falou que só a oração é capaz de mudar a situação da prostituição nas Filipinas. A partir daí, escrevemos uma oração para colocar no livro, que agora sim pode trazer esperança para as meninas, já que esse era o nosso foco principal. O nome do livro, traduzindo para o português é: "Expostas: Revelando Valor".
Em uma noite, fomos para a cidade de Angeles, que é o lugar mais sujo em que já estive em toda a minha vida. É bar atrás de bar e cada bar é enorme e cheio, cheio de meninas.
Cada menina nesses bares tem um crachá com um número e uma cor. Cada cor define um diferente preço e o número é a sua identificação. Entramos em alguns bares e a única maneira de falar com as garotas era ir aonde elas estavam dançando. Minha líder contou que em um dos bares em que entramos, quando fomos no stage dançar e conversar com as meninas, aquele sorriso falso de tentar atrair algum cliente se transformou em um sorriso verdadeiro, de quem estava se divertindo mesmo. Aquela hora percebi o quanto nossas pequenas ações fizeram a diferença na vida daquelas meninas.
Aí nosso ministério mudou completamente: fomos do bar pra igreja, literalmente.
Foi um tempo muito difícil pra mim, pois meu coração estava completamente em combater a injustiça e eu não via sentido em falar meu testemunho para pessoas que já conheciam a Deus. (depois fiquei sabendo que muita gente ia nas igrejas só pra ouvir a gente falar, porque a gente era diferente e tal)
Foi um tempo em que Deus escolheu para ME moldar e me tratar. Porque todas as vezes que eu me sentia frustrada, eu sabia que não poderia voltar pra casa, então corria pro colo de Deus e ele sempre levou todas as minhas frustrações embora. Ele me deu duas palavras específicas para aquele período e de fato, tratou muito a minha vida nessas áreas: alegria e ousadia!
Foi um tempo em que pude ver a beleza de Deus, vi como ele é lindo através do sorriso das pessoas, das casinhas com chão de barro, do céu estrelado, da alegria do povo filipino… Percebi que mesmo que o que eu estivesse fazendo fosse algo que eu, a Erika, não gostasse, fazer a vontade de Deus me deixava muito mais completa do que fazer o que eu estava fazendo antes.
Eu contava os dias pra ir embora das Filipinas, mas agora, após refletir um pouco, percebo o quanto sinto saudades daquele lugar e que tudo o que eu queria agora é estar lá de novo, sorrindo pras pessoas, e fazendo não a minha vontade, mas a vontade de Deus para mim..."

Erika Hayashi



- Poderia focar esse texto em mil diferente coisas, mas esse foi o testemunho que dei na minha igreja, a Comunidade Cristã Reviver. Esse mesmo testemunho também está disponível no site da comunidade (www.ccreviver.com.br).
- Quanto a minha vida daqui pra frente, eu não sei! Eu não faço ideia do que vai acontecer no próximo ano, estou realmente esperando em Deus, gostaria de continuar em missões, bom, espero poder vir logo com mais notícias.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Erika is HoME.



Erika is back!

Well. What happened in the last 3 days. haha

I had to go to the airport and asked Sam's dad if he could give me a ride. Fortunately, i got a ride with him early enough and also, Jonathan's car was too full for my bags… haha

As I went to do my check in, the lady wanted to charge 500 dollars for my overweight and extra luggage. Impossible! But God is good, and Suzuki was with me, doing what dads do… hahaha he helped me to take off 2 pounds in one bag, and i was almost going to pay 400, because i couldn't do anything else, my bag was completely full of gifts that i couldn't leave behind. Then, he helped me to take 20 pounds and put in the box with the Cricut to my mom :) And it was ok! By the end, i had to pay only the inevitable.

Then I had safe flights till Atlanta, where I had to wait 8 hours to fly back to Brasil.

Ok, I boarded on time and then i discovered that the airplane had something broken and they were trying to fix that. The flight delayed in one hour and a half. I arrived in Brasil late, but at least safe. I lost my connection to Curitiba, but then I had to time to eat pão de queijo with guaraná! Man, that was so good!!

When i heard people talking with different brazilian accents was SO WEIRD, like "wait, are you talking portuguese, are you from brazil? what are you doing here?" shah

Being home is weird, when my dad opened the door, i had to close my eyes because my house seems so white hahaha. I opened all my bags to give them their treats, had a shower, some special people came here to say hello, i opened the drawers and yes, i jumped and cheered when i saw my winter clothes. which doesn't make sense at all cause now im freezing and thinking about how good was to walk barefoot in hawaii… hahaha but it's good to be home.

I need to check some foods of my list: pão de queijo, guarana (but i still want more), brownie, torta de pão, coxinha and Pão Francês, oh man, that was so freaking yummy!!!

I was too excited to go to bed, even though my body is completely weak and in pain… hahaha

ok, i went to bed at 11pm but woke up at 2:30 and couldn't sleep anymore. Well, now its 5am and i feel that my eyes are closing… Need to get some rest, today will be a long and amazing day! I know what im doing! I'll do my eyebrows and my nails, i'll have pastel and açai. Yes. I am home. And I am happy to be here…



"E o meu paraíso é onde estou…"

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Livro: Exposed - Revealing Worth


Nosso livro está prestes a ir pra gráfica!
E esse é o nome do livro.
Vou falar um pouco dos meus sentimentos em relação ao título do livro.
Exposição.
As meninas que trabalham com prostituição são expostas a um estilo de vida que não permite que elas mostrem quem elas verdadeiramente são. Elas não tem liberdade sequer pra falar seus verdadeiros nomes, tudo é mascarado, tudo é uma mentira, uma ilusão. O sexo que elas vendem não vem com amor, é algo banal, que não dura, que não faz com que elas se sintam valorizadas. Elas são NÚMEROS.

Elas expõem seus corpos, mas não podem revelar quem elas realmente são, não podem revelar o valor que elas tem.
Ninguém vê valor nelas.

Eu vejo.
DEUS vê.

-

Tô orgulhosa sim pelo livro, mas só Deus pode mudar a situação da prostituição nas Filipinas.
Se ele quiser usar o livro, é escolha dele, o poder é todo dele.
Não quero trazer glória pra mim mesma, a glória é dEle, quem nos deu a criatividade foi Ele e quem tem poder pra mudar o mundo é Ele.


Feedback
"Porque ela escreve bem, coisas relevantes ao vivo e a cores. Indicando blog de Erika Hayashi e eu amo ler."
(publicado no dia 1 de agosto (provavelmente 31 de julho no Hawaii) no Nadia's Facebook News hahaha - adorei Nadia! Amo vc, sinto saudades! E pintei as unhas de vermelho preguicinha hoje! Acho que todas as vezes que eu fizer as unhas vou lembrar de você!)


IMPORTANTE!!

(Pai, talvez o track comece no Brasil, eu já falei pra Deus que se começar no Brasil eu nem vou orar mais a respeito disso…)
Bom, acho que esse é o meu último post aqui em alguns dias, porque na quarta feira de manhã (terça a noite pra vcs!) estou indo pra Bambang e pra tribos e depois pra zona rural de Tuguegarao onde pra acessar a internet, preciso viajar 20 minutos dentro de um jeepney.
Peço que estejam orando pra que eu tenha arroz pra comer e não cérebro de macaco ou balot.
Prometo voltar em breve com muitas histórias da minha "another big adventure".
To animada! hahaha

sexta-feira, 4 de junho de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Work Duty

Todos os dias, de segunda a sexta feira, temos duas horas de trabalho pesado aqui!
Eu, Elizabeth Loebs (USA), Joe (Korea) e Dione (Camarões) temos como obrigação, das 3 as 5 da tarde, limpar o Village 2 Building 4!
Isso inclui: limpar banheiro,
lavanderia, varrer sacadas, arrancar mato, esvaziar aspirador, limpar janela. Enfim, serviço completo, de dodô à jardinagem.
Para contratar a gente, disque 808- HAHAHA

Eu realmente não gosto de fazer isso, nos primeiros dias até chorei. Mas sabe, Deus foi rapidinho em me mostrar que até o meu work duty ele escolheu com carinho pra mim. Pra eu aprender a fazer coisas que eu nunca tinha feito e me tornar uma boa dona de casa jocumeira (já que cozinhar na jocum não é necessário). Além do mais, ele me mostrou que quem é fiel no pouco, ele colocará sobre coisas maiores! :)

Time to Work!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Book Report: "Making Jesus Lord"

Escrito por Loren Cunningham, esse foi o segundo livro que tivemos que ler para o DTS.Trata-se de algumas áreas da nossa vida que temos que submeter a Deus pra que ele possa ser o Senhor.
Basicamente, tudo o que temos que fazer é abrir mão de tudo, dos nossos direitos e entregar tudo pra Ele.
Porém, a parte do livro que mais me tocou foi sobre HUMILDADE.

Um costume havaiano é tirar os sapatos quando você entra em uma casa. No Brasil, eu quase nunca estou descalça e tudo bem que um dos motivos é o frio, mas as pessoas não vêem com bons olhos uma pessoa que está descalça.
Moisés tirou as sandálias ao entrar em terreno santo e no contexto em que ele vivia, isso significava não ter direito nenhum, como um escravo.
Andar descalço significa abrir mão de certas coisas.
Jesus foi o cara que abriu mão de tudo. Abriu mão do direito de ser Deus, abriu mão de casar, abriu mão de ter dinheiro e até mesmo de ter uma boa reputação.
Jesus abriu mão do seu direito pela VIDA! E é assim que nós devemos viver a nossa vida. Como Jesus viveu, devemos entregar as nossas vidas por amor a Ele e assim teremos a vida verdadeira :)
Marcos 8: 34 e 35
"E chamando a si a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á."

Entregando os nossos direitos de volta pra ele, nós demonstramos o amor que sentimos por Ele.
E Jesus não pede que a gente entregue coisas que ele mesmo não entregou.

Eu não quero mais colocar meus sapatos...

Written by Loren Cunningham, it was the second book I had to read for DTS.
It is about some areas of our life we have to submit to God so he can be the Lord.
Basically, all we have to do is give up all our rights and surrender everything to Him
However, the part of the book that touched me most was about HUMILITY.

A Hawaiian custom is to take your shoes when you enter a house. In Brazil, I'm never barefoot and one reason is because i live in a cold city, but anyway, people do not see welcome a person who is barefoot.
Moses took off his shoes when entering holy ground and in the context in which he lived, this meant not having any right, like a slave.
Walking barefoot means giving up certain things.
Jesus was the guy who gave up everything. Relinquished the right to be God, gave up marrying, gave up and even have money and to have a good reputation.
Jesus gave up his right for LIFE! And that is how we should live our lives. As Jesus lived, we must surrender our lives for love of Him and so we will have true life:)
Mark 8: 34 and 35
"And He summoned the crowd with his disciples and said to them: If anyone would come after me must deny himself and take up his cross and follow me.Pois whoever would save his life will lose it will, but whoever loses his life for my sake and the gospel will save it. "

Surrendering our rights back at him, we demonstrate our love for Him
And Jesus does not ask us to deliver things that he did not deliver.

I do not want to put my shoes ...

domingo, 25 de abril de 2010

Dormitório

Bom, não sei quantos conhecem meu quarto aí em Curitiba, mas só pra deixar claro que ele é bem bonitinho, com cara de menina, organizado, cheio de fotos. Enfim... clique nas fotos para vê-las em tamanho maior.

Essa é a minha cama! O lugar onde as roupas estão penduradas é tipo um armário ou criado mudo para mim hahaha. Minha cama fica o dia inteiro bagunçada e com roupas jogadas. Entre orar e arrumar a cama eu prefiro orar! (ahá!)

Cozinha

Pia. hahahaha palavra engraçada.

Quarto. Janela. Algum dia posto uma foto da vista da janela, que é bem chata, sabe, montanha, árvores, mar...

domingo, 18 de abril de 2010

too much information - 7 a 10 de abril

Tanta coisa já aconteceu que eu to com muita preguiça de contar tudo.

Vou fazer um pequeno resumo.

7 de abril:
Partir foi mais difícil do que eu poderia imaginar.
Passei muito tempo olhando pra asa de um avião enquanto voava de São Paulo para New York. "Na sombra de tuas asas eu posso descansar e sob as tuas penas mal algum me alcançará."

8 de abril:
Comprei minha primeira Surfer Magazine em NY.
Percebi que tem mil quadras de baseball nos EUA, casas sem muro, longas estradas que aparentemente não levam a lugar nenhum.
Quando cheguei no Hawaii, ngm colocou lei em mim haha, mas foi susse.
A primeira pessoa que eu conheci aqui é brasileiro. hahaha, tinha visto ele em Sampa com a câmera e depois vi de novo no Hawaii, pegamos todos os voos juntos. Achei que ele também fosse pro PhotogenX, mas não, ele tá fazendo outra escola aqui na Ywam, mas de segundo nível.
Chorei bastante porque assim eu demonstro fraqueza e quando eu demonstro fraqueza, é aí que o poder de Deus se aperfeiçoa.

9 de abril:
O dia que a ficha caiu.
Foi o dia do primeiro Worship, chorei muito. A Ana veio, me deu um abraço super de mãe e foi muito bom!
A cama é enorme! haha cabem duas Erikas. Minha cama é a de cima.
Comi o tal do abacaxi havaiano. DELICIOSO! SUCULENTO, aiii, amo abacaxi!
Acordo cedo e durmo cedo.
Fui numa praia de pedra e conheci um cara que fazia leis. Na verdade, eu só tava junto, porque não entendi nada do que ele falava haha.
Teve um luau, LINDO demais! As danças, ai, tudo. Teve a entrada das bandeiras e a do Brasil foi a mais legal :D
"Todo o meu respirar, por onde eu andar, pra Ti quero viver."
Percebi a razão de eu estar aqui: pra crescer no meu relacionamento com Deus.

10 de abril:
Fui no Hapuna Beach com a minha turma. Andei num ônibus daqueles bem americanos.
A Big Island é muito big mesmo haha.
A praia é maravilhosa. Duas palavras: 'Caraca, velho'. Tinha uma gruta super linda e fiquei com medo de pular da rocha no mar. Conheci o outro brazuca da barca PhotogenX, o Samuel.
Tava usando minha toalha do Atlético e dois ingleses reconheceram que eu era do Brasil por causa dela. Ihul!
Não usei tankini, mas tive que usar uma blusinha em cima do bikini haha. Fiquei com vergonha de ser a única mostrando a barriga haha.
Fomos comer sushi no Hayashi's, mas estava fechado.
Aprendi a dançar hula. Fiz uma lei de orquídeas. Luxo. hahaha
Fomos num restaurante tailandes.
"Oh sometimes I cry when I think about all the people I have somehow left behind."
"It's harder than it seems to know what you believe, here in my mind I hold you close."