quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

LoveBirds Cookies


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

2011-2012

Eu costumava achar o ano novo meio banal, tipo "tá, e dai?", mas percebi que mesmo sendo só uma noite, essa "virada" trás consigo coisas novas, recomeços, chances, sonhos. E todo recomeço é bom. :)

Que em 2012 você possa fazer a diferença. Que você possa fazer coisas que nunca fez antes e que possa viver. Mas que seja uma vida de verdade, plena e abundante. E é claro, com muito amor, sem nenhum medo de arriscar e ser feliz. Um novo ano com o coração aberto, disposto a aceitar diferenças, sem julgamentos precipitados.

Enquanto 2012 não chega, por que não relembrar alguns momentos de 2011?

• Em 2011: eu fui pedida em casamento :D YAY
• Fui em um show do Jack Johnson
• Encostei em uma arraia
• Voei (hahah na tirolesa voadora, serve?)
• Conheci a Mainland dos EUA
• Tive meu primeiro bolo de sorvete da vida
• Chorei - e muuuuito
• Fui em uma montanha-russa invertida (Elitch Gardens)
• Morri de medo a ponto de nem chegar na fila de uma montanha-russa invertida (Beto Carrero)
• Fiz, numa boa, uns três trabalhos sobre o Beto Carrero ahahha (não que seja uma boa lembrança, mas é um fato)
• Aprendi a cozinhar várias coisas, entre elas: panquecas (de café da manhã), arroz de forno, pretzels, torta de limão, carolinas recheadas, entre outros
• Não aprendi a tocar ukulele
• Vi neve YAY
• Assisti o 4 de julho nos Estados Unidos
• Cresci
• Mudei
• Me posicionei com relação a algumas coisas
• Comecei a fazer estágio - e também parei
• Fotografei, mas não tanto quanto deveria
• Fiz planos - e como!
• Recebi muita gente querida em casa: a Rebs, a Cris, a Marisa, a Lily e é claro, o Jesse
• Li a Bíblia inteirinha YAY!
• Em 2011, minha vida romântica decolou hahaha, minha vida espiritual ficou meio estacionada =( e minha vida social meio que desmoronou...
• Em 2011, eu senti PAZ! :) Eu sabia quem eu era e quem Deus é. Eu amei e fui amada. Eu aprendi lições pra vida.


Que 2012 venha cheio de imagens pra guardar, histórias pra contar, lembranças gostosas e abraços de urso.
Que seja um ano abençoado, cheio de cores, luzes e música.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Planos para daqui a pouco ;)

• Bom, eu sei que ultimamente eu ando só desconversando a respeito do meu futuro e do Jesse. Mas agora, eu tenho as respostas, que logicamente, podem mudar em menos de uma semana, mas pelo menos eu posso finalmente afirmar alguma coisa.

Na semana passada, o Jesse deixou o Brasil e foi para San Pedro, Belize. Ele agora faz parte da Jocum Destination Paradise e será staff da Eted que vai começar em janeiro, além de ajudar na mudança para uma nova base.

Enquanto isso, eu estarei no Brasil, fazendo os preparativos para a mudança e para a cerimônia íntima de casamento que acontecerá em Belize. Minha família e eu iremos para lá na metade do ano que vem,

Eu sei que falava que a única certeza que eu tinha era que o casamento seria no Brasil, mas isso só prova como quem está no controle da situação é Deus e não eu mesma. Em setembro, Deus falou muito comigo a respeito de entregar tudo para ele e a primeira coisa que ele pediu foi o casamento (e os planos daquele casamento lindo, super detalhado, do jeito que eu sempre sonhei!). E eu entreguei o casamento pra Ele e nunca mais tomei de volta. É lógico que dói ver as fotos do fotógrafo que nunca vai ser o fotógrafo do MEU casamento, ou ver o vestido que provavelmente não poderá ser levado pra Belize. E também é estranho pensar que eu vou casar mais tarde do que eu queria (eu queria Abril!), mas eu sinto uma paz incrível a respeito disso. Afinal de contas, percebi que mais importante do que ter um casamento maravilhoso, é se casar com a pessoa certa :)

Depois do casamento, eu e o Jesse continuaremos em Belize, servindo na base da Jocum (mais informações: ywamdp.org), ajudando nas ETEDs, aconselhando, liderando, transformando gente e é claro, levando times para lugares inimagináveis, pra onde Deus nos levar, em busca de um só objetivo: ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura! Uhuuul!

O nosso futuro a Deus pertence e nós resolvemos entregar tudo para Ele.

Meu coração se enche de alegria ao pensar que em menos de um ano eu estarei de novo no campo missionário, provavelmente chorando horrores, talvez descalça e com certeza descabelada, com uma câmera a tiracolo, pronta para capturar momentos, emoções e compartilhar o amor daquele que me amou primeiro! Aaah, mal posso esperar!

Mais informações (em inglês): http://llamaadventures.wordpress.com/2011/12/17/the-adventure-begins/

Qualquer dúvida, pode me perguntar! ;)

"Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;"
1 Coríntios 1:27

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Jovens que escolhem esperar.

Muito além da religião, esperar pelo casamento para ter relações sexuais é uma questão de valores.
Bom, hoje o pastor do Movimento Eu Escolhi Esperar foi lá na MegaQuarta! Eu até faltei uma aulinha pra ir e valeu muito a pena!
Além de ser um cara super legal e divertido, ele não ficou pregando aquela coisa maçante sobre sexo que todo mundo na igreja já sabe.

Vou destacar alguns pontos que ele falou.
O Eu Escolhi Esperar é uma Mobilização:
pela liberdade, que é diferente da libertinagem: Só existe gravidez na adolescência, DSTs por causa do sexo fora do casamento. (parênteses meu: sim, isso inclui tudo, prostituição também é sexo fora do casamento). Além disso, o número de divórcios tem crescido assustadoramente, e a principal causa dos divórcios está relacionada com relacionamentos extra-conjugais (ou seja, sexo fora do casamento!).
• pela contra-cultura: que diz que você TEM que ter um parceiro, aquela pressão de estar com alguém, ou de estar com alguém para 'aprender' como é, para conhecer as mulheres.
• pela transformação de conceitos: Segundo uma pesquisa do BEPEC, intitulada "O crente e o sexo", 66% dos jovens evangélicos já fizeram sexo e 54%, mesmo depois de convertidos, não conseguiram parar. Ele ressaltou que o comportamento do jovem de dentro da igreja não é muito diferente do jovem do mundo, porque a igreja não ensinou os jovens a lidar com a sexualidade, pelo contrário, só reprimiu, "é pecado".
• pelos valores da família: e não um movimento pela virgindade ou contra o sexo (lembrando que foi Deus que criou o sexo né!)

Ele falou que o foco tem que ser a santidade e não a virgindade, pois Deus não quer que a gente guarde só as partes íntimas mas todo o teu corpo e mente.

Mais informações no site deles: www.euescolhiesperar.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sobre a virtude de ser radical

Retirado do Livro "Chamado Radical", de Bráulia Ribeiro.
(Tô aceitando o livro, se alguém quiser me dar!)

SOBRE A VIRTUDE DE SER RADICAL

Dizer que é possível ouvir a voz de Deus e obedecer-lhe é tido como algo esquisito, quase banal, hoje em dia. Quase como um guru de auto-ajuda num surto psicótico, ou um papai noel todo-poderoso, Deus manda líderes evangélicos comprar para si carros BMW e mansões, ajuntar ouro para re-construir um templo de Salomão em terras tupiniquins, pedir grandes somas a seus fiéis, fugir com dinheiro em espécie para paraísos fiscais.

Para os mais sérios, falar com Deus parece presunçoso. Como ele vai se ocupar comigo sendo que tem tanto em que pensar? Como eu, um zé-ninguém, vou “servir” em alguma coisa aos propósitos de Deus? Parece que ele é grande o suficiente pra fazer o que ele tem de fazer sem precisar de mim.

Para acabar com essas dúvidas, basta ler a Bíblia. Houve tantos zés-ninguém que “serviram” a Deus em seu propósito! De fato, Deus só teve de fazer tudo pessoalmente num momento da história e, mesmo assim, teve um ministério curto, de apenas três anos. Quem completou seu trabalho foram os zés, como eu e você, que acreditaram radicalmente nele.

A palavra radical assusta um pouco as pessoas hoje em dia. Todo mundo quer é ser meio zen. Até no meio cristão consideramos o equilíbrio como uma virtude suprema. Se alguém está se sacrificando muito na obra, dizemos, com voz solene: “Cuidado! Temos de ter equilíbrio”. Jogamos água fria na ousadia e nos sonhos radicais dos jovens, dizendo-lhes que devem se preparar para uma vida equilibrada, e até mesmo que viver em extrema dedicação a Deus lhes trará problemas no futuro.

Curiosamente, o conceito de “equilíbrio” não é um conceito cristão, mas grego. Platão e Aristóteles se referiram ao equilíbrio como o lugar de felicidade e virtude. É difícil relacionar a pessoa de Jesus a essa idéia. Jesus não tinha nada de “equilibrado”. Ele era extremamente radical. Não trilhou o caminho mais fácil. Foi extremo em sua crítica à religião instituída, adotou um estilo de vida “anormal”, radicalizou em sua maneira de amar, não se dobrando aos preconceitos e tabus de sua cultura.

Jesus não tinha como alvo a felicidade ou o bem-estar pessoal. Seu alvo era obedecer a Deus. Aristóteles estabeleceu que a virtude está no meio, e o budismo permeou a cultura pós-moderna com a idéia de que o “caminho do meio” é o melhor caminho. No entanto, a Bíblia afirma que os mornos serão vomitados, e narra histórias de heróis da fé que tiveram uma fé radical, a ponto de terem sido mortos ao fio da espada, torturados, serrados ao meio. A falta de radicalismo hoje nos induz a um cristianismo insípido, acomodado ao formato do mundo.

Para a radicalidade de Jesus não existem padrões de vida preestabelecidos; existe antes a obediência diária à voz do Pai. Hoje, esta voz pode me dizer para sair de casa, passar vários dias em oração e jejum, renunciar à alimentação, ao conforto dos relacionamentos familiares. Amanhã, ela poderá me dizer: “Volte para os seus, esteja com eles, eu quero você em casa”. Posso tentar equilibrar tudo o que tiver em minhas mãos: ministério, dedicação aos pobres, estudo, oração, conforto e desconforto, tempo de renúncia e tempo de restauração pessoal, e enlouquecer no processo. Como equilibrar o desespero pelas almas com a paz de Cristo? A dor pelos perdidos com o conforto de um coração restaurado?

Só Deus, em sua capacidade de nos guiar nos detalhes de nossa vida, pode nos dar o verdadeiro equilíbrio. Para alcançá-lo, entretanto, temos de estar dispostos à obediência radical. Temos de ir ao extremo de obedecer em tudo, mesmo naquilo que nos pareça absurdo e contrário ao senso comum. Aliás, hoje em dia o senso comum é um grande indutor ao erro.

Seguir a Deus numa aventura missionária para algum lugar perigoso é uma decisão fora do equilíbrio de uma vida convencional. No entanto, se foi ele mesmo quem nos mandou, temos de pesar tudo para saber se ouvimos a ele ou ao nosso entusiasmo por aventuras. Assim, estaremos seguros.

A maioria dos povos não alcançados hoje está em lugares de difícil acesso. Politicamente fechados ou geograficamente isolados, é preciso uma dose dobrada de coragem para se chegar a eles. Para um servo, porém, para um verdadeiro escravo de seu Senhor, não podem existir restrições ou condições impostas à obediência. Obediência é a regra, é a vida. Deus nos convida à obediência radical.

Ser radical para Cristo, no entanto, é diferente de ser fundamentalista. O atentado contra as torres gêmeas colocou o mundo em oposição à religiosidade radical. Foi o fundamentalismo islâmico que gerou o terrorismo. O fundamentalismo cristão também cometeu atrocidades e provocou guerras. Quando falamos da radicalidade da obediência a Cristo, estamos falando do radicalismo do amor. Amar os povos e a Cristo, que os criou, até o fim. Amar, batendo mosquitos nas pernas até que as picadas se tornem feridas; amar, carregando os filhos nas costas para atravessar uma floresta debaixo de água, para passar apenas algumas semanas com os amigos de outra cultura que estão no caminho de descobrir a Deus. Amar, embrenhando-se num país estranho, sofrendo o frio das montanhas e comendo churrasco de rato assado em meio às cinzas de um vulcão, simplesmente porque algumas pessoas em algumas casas precisam aprender a ler melhor a Bíblia.

A única bomba que esse amor radical carrega é o Espírito Santo. Um dia podemos estar ali, desanimados diante de duas ou três pessoas — as únicas que suportaram ouvir nossa mensagem carregada de sotaque —, e, de repente, a bomba explode e a praça se enche. As mulheres vêm de dentro das suas casas limpando as mãos no avental; os homens chegam do trabalho, olhando curiosos, com o olhar brilhando com a chama do arrependimento.

Mas pode ser também que essa bomba leve anos para explodir. Pode ser que, passados trinta anos, ela ainda se mantenha intacta, e tenhamos de ir embora sem ver o resultado, que só será colhido uma geração mais tarde. Essa vida pode não parecer agradável, mas é. Posso assegurar hoje, depois de ter vivido muitas aventuras com Deus, que não há vida melhor do que esta.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Intercessão


Jason Upton

A mãe de Jason Upton era uma jovem missionária que queria “salvar o mundo” através da pregação do Evangelho. Eram os anos 70, e ela foi evangelizar um hippie, amante das drogas e da falta de compromisso e responsabilidade. Enquanto o evangelizava, se apaixonou e, vencida pela tentação, teve relações sexuais com ele.
Ficou grávida dessa relação. Buscou o rapaz, mas ele a abandonou. Por ser missionária da igreja, sentiu o peso da cobrança de ser exemplo. As poucas pessoas que souberam do caso a aconselharam abertamente a praticar um aborto, entre eles líderes da igreja! Mas ela decidiu não matar a criança que já vivia em seu ventre. Para manter as aparências, simulou uma viagem de meses a um país distante, como missionária, mas na verdade foi para um lugar seguro até que a criança nascesse.
Nesses meses de solidão, em que era apenas ela e o bebê, a missionária fez roupinhas de crochê. Fez todo o enxoval da criança que já amava, contudo tinha medo de ficar com ela. Orou a Deus, pedindo que aquela criança fosse um salmista, um adorador. Essa oração ela escreveu numa carta, que junto com o enxoval e a criança recém-nascida foi entregue ao setor de adoção dos Estados Unidos. Como a adoção é fechada nos EUA, a mãe não soube o que aconteceu com a criança depois de tê-la entregue.
O menino foi adotado com 3 meses por uma família cristã, que pode lhe proporcionar bons estudos. Desde cedo apresentou talento musical, no que foi incentivado por seus novos pais. Eles não lhe contaram que era adotado, apenas quando ele se tornou adulto soube de parte de sua história. Então resolveu buscar informações junto ao setor de adoção e conhecer sua outra família.
Após um tempo, teve acesso ao seu enxoval e à carta de sua mãe biológica. E constatou que TUDO que ela orou aconteceu!
Então Upton resolveu visitar sua mãe. E descobriu que ela era de uma igreja bem pequena e carismática; que lá havia um lugar de oração, onde ela passava os dias intercedendo. Por 7 anos, antes de Jason Upton abrir o enxoval, ela não sabia quem ele era, mas orava ouvindo os CDs dele. Orando, intercedendo e adorando com a música de seu filho.

Por anos Jason Upton tem inspirado pessoas de todas as idades através de suas músicas e sua entrega a Deus. Há vários vídeos dele no youtube e vale muito a pena dar uma olhada.
Deus abençoe.

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Post discaradamente copiado de http://guardianofjoy.blogspot.com (com a devida autorização).
- Ouça a música "Freedom Reigns", eu sei que ela já foi traduzida para o português, mas não sei quem canta.
- Deus é incrível mesmo! O diabo achava que tinha saído vitorioso nessa história, mas o que aconteceu é que o nome de Deus foi glorificado no final! E Deus perdoa! :)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Se até a publicidade alerta...


"Eu tenho sede de justiça, sede de justiça, sacia a minha sede Senhor"
Depois de ler esse e-mail, me senti uma hipócrita. Como posso dizer que tenho sede de justiça se nem o mínimo eu tenho feito?

O abuso verbal também pode ser aterrorizante.



Recentemente se gastaram 3 trilhões de dólares em pacotes de estímulos econômicos para recuperar os bancos.
1% desse valor poderia alimentar 59 milhões de crianças famintas por um ano.



O silêncio lamenta.



A pobreza não deve ser uma sentença de prisão perpétua.



Menina perfeita! Magérrima! Tratar com cuidado... pequena vida útil.



Milhares de Mulheres em Israel são forçadas a se prostituir contra a sua vontade, não te tornes um cúmplice



Na India, todos os anos centenas de mulheres são assassinadas, somente por serem mulheres.



Não temos doadores em número suficiente.



Certas lembranças perduram para sempre...



Não vamos exagerar o transtorno alimentar.



Um abusador nunca se reconhece como tal.



Mais de 300.000 crianças são abusadas anualmente na Alemanha.



Água contaminada mata mais crianças que a guerra.
A verdade dói, né?
Mas eu sei que existe solução...

sábado, 13 de agosto de 2011

Noiva de Jesus

Imagem: Green Wedding Shoes


Depois que eu fiquei noiva, comecei a entender melhor o que é ser a noiva de Cristo.

Não vou entrar em aspectos teológicos porque essa não é a intenção desse post.


Desde que o Espírito Santo começou a falar comigo a respeito disso, passei a perceber o quão horrível eu era como a noiva de Jesus. Depois que você é uma noiva, fica fácil fazer a comparação entre "noivo Jesse" e "noivo Jesus". Eu não dedicava a Jesus tanto tempo quando eu dedico ao Jesse.


Acho que uma grande característica das noivas é a paixão. Será que a igreja está vivendo essa paixão de noiva por Jesus? Buscando, sem se importar com o que os outros pensam? Fazendo tudo para agradá-lo?


Noiva busca o amado. Noiva quer estar com ele e anseia desesperadamente pelo dia do casamento. Noiva quer fazer de tudo que possa agradar ao noivo.

A noiva quer estar com o seu amado, não importa a situação… ela quer saber como ele está e se preocupa com a opinião dele.

A noiva faz coisas que antes não fazia, porque sabe que isso vai deixá-lo contente. A noiva se submete àquilo que o futuro marido diz.


A noiva não é a namorada de Jesus. A noiva tem um nível de intimidade e comprometimento muito maior que uma namorada teria.


Jesus procura por uma noiva. E a noiva de Jesus é "pura e perfeita, sem manchas, ou rugas, ou qualquer outro defeito." [Ef 5:27]


Vamos parar de ser namorada de Jesus, e se tornar a noiva! O pedido ele já fez, o 'dote' ele já entregou. Não há motivos para ter medo de ser a noiva dele, compromissada somente com ele, pois ele é o único que pode suprir todas as suas necessidades!



A melhor coisa de ser a noiva de Jesus, é ter a certeza que, no tempo certo, ele vai voltar pra me buscar!



domingo, 31 de julho de 2011

A história esquecida

A história esquecida

Bom, minha mãe me contou uma coisa que me entristeceu e me fez pensar. Nisso, veio na cabeça aquela música da Pitty: "quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra" e eu fiquei indignada. A igreja é quem deveria saber disso e aplicar em suas vidas, mas é uma cantora "do mundo" quem canta e talvez os seguidores dela façam isso melhor do que os "seguidores" de Jesus.
Aí você me pergunta: O quê?
Julgar.

A história que muitas vezes parece ser esquecida pela maioria dos cristãos mundo afora está em •João 8:1-11•, onde a bíblia diz que uma mulher foi pega em adultério e levada a Jesus pelos fariseus e mestres da Lei, que afirmavam que de acordo com a lei de Moisés, as mulheres adúlteras deveriam ser mortas a pedradas. Nisso, Jesus começou a escrever no chão. Os homens queriam saber o que Jesus achava disso e ficaram insistindo. Então ele falou que aquele que não tivesse nenhum pecado poderia jogar a primeira pedra.
Acontece que o único que não tinha cometido nenhum pecado era ele mesmo, o próprio Jesus. E ele escolheu não atirar uma pedra. Ele escolheu não julgar a mulher adúltera.
O único que tinha poder pra julgar, AMOU.
Por que é que a gente, meros pecadores, queremos julgar uns aos outros? Julgar as atitudes dos outros? A bíblia também diz que não há um justo sequer [Romanos 3:10]. Se eu não sou justa, como poderia julgar alguém?

Somos corpo, ser corpo é estar junto, trabalhar por uma única causa e não ficar criticando e fazendo fofoca. No corpo humano, se os olhos não funcionam, a audição se intensifica. Já imaginou como seria se quando os olhos não funcionassem, os ouvidos, ao invés de ficarem mais atentos, começassem a falar que o olho caiu em pecado e é por isso que não funciona mais? No corpo humano não é assim, e por que no corpo-igreja tem que ser? Não deveria.

Se o julgamento fosse bom e construtivo para a igreja, a bíblia não falaria tanto sobre o assunto. É hora de pedir perdão pelos julgamentos que fizemos e mudar, amar. Aceitar a graça dele e amar!!

Todos pecaram e estão afastados pra presença gloriosa de Deus. Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva. [Rm 3: 23-24]

Desafio você a não julgar as pessoas essa semana e sim amá-las. Porque se você é um seguidor de Jesus, no mínimo, você deve tentar imitá-lo e fazer as mesmas coisas que ele fez. E ele escolheu amar.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AIDS

AIDS
Definição: Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (AIDS, ou SIDA, em português) é uma séria, doença fatal do sistema imunológico contraída através de transfusões de sangue, contato sexual ou agulhas contaminadas. Não há cura conhecida para a AIDS. (1)
    • A AIDS matou mais de 25 milhões de pessoas desde 1981 – mais que . (2)
    • Na Tailândia, garotas de 10 a 12 anos atendem homens na indústria sexual. Elas normalmente fazem sexo com homens de 10 a 15 vezes diariamente e as vezes, chegam a fazer de 20 a 30 programas. (3)
    • Na África do Sul, existem 40.000 crianças que se prostituem.(4)
    • Crianças são mais suscetíveis ao HIV e outras DSTs. (5)
    • Existem 40,3 milhões de pessoas vivendo com a HIV/AIDS no mundo inteiro, e 1/3 disso está entre as idades de 15 e 24 anos. (6)

História de Impacto Pessoal:
Numa pequena vila em Moçambique, Zorah acorda cedo pra começar seu trabalho: cuidar de três crianças, do seu pai idoso e fazer a colheita nos campos. Desde que o seu marido morreu, há um mês atrás, a responsabilidade caiu inteiramente sobre ela. Ela está cansada, mas não diz nada, ela só junta as roupas sujas em um cesto antes de descer até o rio para lavá-las.
Um doutor que visita a vila todas as semanas contou pra Zorah que o seu marido morreu de AIDS. Ela não sabia que o seu marido estava infectado com um vírus chamado HIV quando ela casou com ele. Ela não sabia que ele sabia que estava doente. Naquela época, ela tinha 16 anos, e ele, 31. Ela não sabia que ele acreditava que dormir com uma virgem curaria sua doença.
Ela não sabia que usar uma camisinha a protegeria da contaminação, e mesmo se ela soubesse, que diferença teria feito? Ela e o marido nunca haviam conversado sobre sexo; ele simplesmente exigia isso dela. As vezes ele era rude com ela, e ela sangrava. Ela não sabia que isso aumentada a sua vulnerabilidade em contrair a doença.
O sol está nascendo no horizonte, brilhando sobre as ondulações lentas que marcam a correnteza do rio. Zorah lava uma camiseta. Seu peito dói e uma tosse seca a incomoda desde a semana passada. Essa semana ela se sente febril e o seu corpo dói. A doença do seu marido começou da mesma maneira. Dentro de um ano, ele estava morto. Zorah torce a última camiseta enquanto olha para a água. Ela não sabia da AIDS antes, mas agora ela sabe. Ela sabe que isso vai matá-la também. Ela sabe que atualmente não há cura. Ela sabe que a sua família será deixada sozinha. Ela não sabe quem vai tomar conta deles.
As lágrimas do seu rosto capturam a luz do sol nascente. Ela não chora durante muito tempo – sua família está esperando, e eles estão com fome. Ela pega o cesto com as roupas molhadas e começa a longa, lenta caminhada na estrada empoeirada que a leva de volta para casa.
Ore: Deus se alegra em demonstrar misericórdia. Miquéias 7:18b
    • para que Deus intervenha nessa epidemia
    • para que ele levante pesquisadores médicos e doutores para encontrar soluções para a HIV
    • para que Deus libere professores bíblicos para confrontar as causas da AIDS para ver transformações pessoais e sociais
Faça: Pesquise sobre o impacto da AIDS na nação da Botsuana.

Retirado e Traduzido por Erika Hayashi
30 Days of Prayer for the Voiceless, Kailua-Kona: drukerei-mack.de, 2006.
Fotografia: Erika Hayashi (a fotografia não corresponde à questão apresentada na história.)
História escrita por Grace Farag
(2)(3)(4)(5) e (6) “HIV/AIDS.” Colors Magazine Volume 67. 2006: p.3, 64, 87, 88-90.

domingo, 24 de julho de 2011

Prostituição Infantil

Prostituição Infantil
Definição: É a exploração sexual de uma criança por remuneração em dinheiro ou similares, normalmente, mas não sempre, organizado por um intermediário (pais, membro familiar, procurador ou professor). (1)
    • 10 milhões de crianças em todo o mundo estão engajadas em alguma faceta da indústria sexual. A cada ano, pelo menos um milhão de crianças, na maioria meninas, viram prostitutas. (2)
    • Na Tailândia, garotas de 10 a 12 anos atendem homens na indústria sexual. Elas normalmente fazem sexo com homens de 10 a 15 vezes diariamente e as vezes, chegam a fazer de 20 a 30 programas. (3)
    • Na África do Sul, existem 40.000 crianças que se prostituem.(4)
    • Crianças são mais suscetíveis ao HIV e outras DSTs. (5)
História de Impacto Pessoal:
A sua família precisava de comida e o pai de Prema não tinha muitas opções. Ela era a filha mais velha, bonita, e com onze anos de idade, seria mais útil para a família se ela estivesse longe, na cidade de Mumbai. Uma boca a menos para alimentar. Um corpo a menos para vestir. A mãe de Prema, com lágrimas nos olhos, prometeu que eles a veriam de novo. Prometeu que eles a comprariam de volta com o dinheiro que Prema ganharia a cada mês – dinheiro que o novo guardião enviaria para a família. Uma promessa feita a Prema há dois anos e meio atrás.
Na cidade de Mumbai, Prema não está acorrentada a uma mesa, nem forçada a se debruçar no trabalho servil por horas a cada dia como milhares de outras crianças em todas as partes dos países em desenvolvimento. Prema dança ao redor de um mastro, piscando para adultos que vieram de todas as partes do mundo para assistí-la. Ela abre as suas pernas e move o seu corpo com a música, do jeito que as outras meninas mostraram para ela. Garotas que foram sequestradas de suas casas quando eram mais jovens ou vendidas por seus pais ao bordel.
Enquanto Prema espera para voltar para casa, outras promessas são mantidas. Seu guardião faz bem na promessa que ele fez para os pais dela de que ela seria bem cuidada. Homens, alguns mais velhos que o seu pai, estrangeiros com sotaques incomuns, deleitam-se ao assistir enquanto ela dança no palco. Então eles pagam para sufocá-la debaixo dos seus pesados corpos. O guardião cumpre a promessa de que ela não seria negada a receber educação. Ele, junto com os seus clientes, ensina ela em uma completa nova linguagem com o seu próprio, complexo vocabulário. Junto com as outras meninas no bordel, Prema aprendeu a falar palavras que antes eram estrangeiras: HIV, gravidez indesejada, estupro.
Prema dança ao redor de seu mastro, aprendendo uma nova linguagem. Dia após dia ela tenta lembrar o som da voz de sua mãe, e espera pra ver se seus pais vão cumprir a sua promessa.
Ore: Por causa da opressão dos fracos e do gemido dos necessitados, DEUS irá agora se levantar. Salmo 12:5
    • para que Deus se levante e defenda essas crianças
    • para que Deus levante advogados, produtores de filmes e governantes que irão trazer um fim para essa exploração selvagem
Faça: Faça uma pequena apresentação sobre a existência da prostituição infantil e como o governo poderia agir. Compartilhe em sua igreja, trabalho e círculo de influência.

Retirado e Traduzido por Erika Hayashi
30 Days of Prayer for the Voiceless, Kailua-Kona: drukerei-mack.de, 2006.
Fotografia: Erika Hayashi (a fotografia não corresponde à questão apresentada na história.
História escrita por Andrew Kooman
(1)http://www.polity.org.za/html/govdocs/white_papers/social97gloss.html (2)http://globalfundforchildren.org/pdfs/GFC_childtraffic_prost.pdf (3)Pusurinkham, Sirirat. “A Globe of Witnesses” http://www.thewitness.org/agw/pusurinkham.121901.html) Child Prostitution in Thailand (4)Bolowana, Angela. 2004. The Mercury “40.000 Child Prostitutes 'Street Children Vulnerable to Sex Trade' “ Edition 1 (5) http://www.ecpatusa.org/travel_tourism.asp
(PS: Não tinha nenhum sobre Abuso de Drogas, que eu queria postar aqui, por causa da morte da Amy Winehouse. Sabe pra onde ela foi? Vc teria feito alguma coisa pra mudar isso?)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pornografia

Pornografia
Definição: Pornografia é a representação explícita de atividade sexual na literatura, filmes, fotografia, ou na internet, que estimula os sentidos eróticos. (1)
    • A indústria pornográfica é um negócio global de 57 bilhões de dólares, sendo que 12 bilhões disso está nos Estados Unidos. Isso é maior que os rendimentos combinados de todas as franquias profissionais de futebol americano, baseball e basquete nos Estados Unidos.(2)
    • Somente a pornografia infantil gera 3 bilhões de dólares anualmente e a idade média para a primeira exposição na internet à pornografia é de 11 anos.(3)
    • Globalmente, 72 milhões de pessoas visitam sites com conteúdos pornográficos a cada ano – 200.000 a cada dia.(4)
    • 47% dos homens cristãos diz que a pornografia é o problema principal no lar.(5)
    • Uma busca no Google com a palavra 'porn' encontra mais de 165 milhões de páginas, e 'xxx' encontra mais de 200 milhões.(6)
História de Impacto Pessoal:
Ele possui ela. Um movimento de seu dedo e ela é dele: bonita, saudável, e jovem. Ele possui ela, mesmo que ele nunca tenha a visto antes. Uma mulher sem um nome. Ele gosta desse jeito. Outra mulher que ele vai adicionar ao seu harém de luxúria. Uma das muitas mulheres que espera por ele, quietamente e pacientemente, no escuro armazém da sua mente. Ali elas sentam na vitrine como garrafas de licor em uma prateleira, prontas para serem derramadas no cálice do seu desejo e consumidas.
Ela é uma estranha para ele, e ele já festeja em sua nudez, ele já conhece cada parte do corpo dela, do jeito que ela é esticada diante dele. Ela agrada ele porque ela é silenciosa, desejosa, e ela não pede nada em troca. Ela não mostra pra ele o coração que bate atrás dos seus seios expostos. Ela não pergunta o nome dele, ela não se importa em saber a sua idade. Ela não pode exigir flores, pedir diamantes, ou dizer a palavra “amor”. Ela mente diante dele, exposta e vulnerável. E ela vai continuar ali, na mesma posição, jogando o seu jogo, finjindo desejá-lo. Ela não vai se mexer até que ele se canse dela e queira a promessa de um novo corpo. Ele gastou uns trocados, e agora ela pertence a ele.
Ela vai ser convidada à tela de cinema da mente dele, leal a ele, enquanto ele treina o seu corpo e mente para pensar nela como um objeto para tatear, devastar e tocar. E então, com um pequeno movimento de seu dedo, uma mudança de página, ela vai ser introduzida de volta ao escuro quarto de sua memória. Com um clique do seu dedo no computador, ela vai ser arquivada e armazenada. Ela vai esperar ali até que ele se canse das outras amantes, velhas e novas: uma correta, uma estimulante. A sua linda amante sem um nome.
Ore: DEUS é santo. Lev. 20:26
    • para que Deus envie um espírito de convicção para a igreja sobre o mal da pornografia
    • para que a internet seja regularizada para marginalizar pornografia
    • para que a aplicação das leis quebrem o círculo pedófilo
Faça: Arrependa-se de todo uso da pornografia em sua vida.
Escreva uma carta para os políticos locais expressando a sua preocupação com esse assunto.

Retirado e Traduzido por Erika Hayashi
30 Days of Prayer for the Voiceless, Kailua-Kona: drukerei-mack.de, 2006.
Fotografia: Erika Hayashi - Angeles City - Filipinas
História escrita por Andrew Kooman /(1)http://www.unfpa.org/swp/2005/presskit/factsheets/facts_gender.htm (2)http://www.un.org/ecosocdev/geninfo/women/women96.htm (3)www.caa.org.au/publications/iid/TWW (4)Department of Economic and Social Affairs. Statistics Division. Progress towards the Millenium Development Goals, 1990-2005. Available at: http://unstats.un.org/unsd/mi/goals_2005/goal_3.pdf (5)www.thp.org/reports/indiawom.htm

terça-feira, 24 de maio de 2011

Socorro - um destino que só podia ser de Aventura!


Socorro - um destino que só podia ser de Aventura!
No último final de semana, fui com a faculdade para uma cidadezinha em São Paulo chamada Socorr. Depois de 10 horas no ônibus da Federal chegamos ao Parque dos Sonhos e pudemos desfrutar de um café da manhã delicioso! A comida do hotel era cheia de variedade e muito gostosa. Mesmo que as atrações tivessem sido chatas, a comida teria feito a viagem valer a pena ;)

Tivemos uma palestra com o "Zé Fernandes", o dono do hotel Parque dos Sonhos e Campo dos Sonhos, o cara é fera. De engenheiro agrônomo com uma propriedade, ele conseguiu visualizar dois complexos turísticos trabalhando muito os temas de acessibilidade e sustentabilidade. Os hotéis são adaptados, com canil no quarto para cães-guia, e banheiros todos adaptados para cadeirantes (super espaçoso, ótimo!).


Depois disso, fomos fazer a primeira atividade: A escalada. Era escalada kids, e de acordo com meus cálculos [nada confiáveis], a parede tinha uns 6-8 metros…
Foi fácil, até porque eu já tinha experiência no assunto… [aham!]



O lugar era super bonito, tinha uma cachoeira com uma pracinha artificial. O dia estava lindo e o lugar era maravilhoso, cheio de árvores e montanhas. [Foto: Eu e Fran na praia artificial e a cachoeira]

Depois da escalada, fomos para o almoço que dispensa qualquer comentário.
Depois disso, fomos esperar o tal do carro pra nos levar pra fazer rapel. Chegar até lá já foi uma aventura. Era praticamente um mini 4x4 hehe. Subimos várias montanhas e de fato, percebemos o porque da necessidade de usar cinto de segurança… O visual era de tirar o ar! :)

Ao finalmente chegar lá, eu já tinha decidido, eu não iria descer a tirolesa de 1km, muito menos deitada!!! Aí eu vi os japoneses [que estavam na nossa frente o tempo todo, atrapalhando todas as nossas atividades heheeh] descendo a tirolesa, super radicais, indo deitados. E eu vi que nem ia tãããão rápido assim. Aí resolvi que desceria, mas eu tava morrendo de medo e queria ia na cadeirinha (que é de fato, uma cadeira, adaptada e tudo).

Esperamos, esperamos, esperamos e finalmente fomos fazer o tal do rapel. Era a atividade que eu estava mais empolgada pra fazer, mas durante a espera, fui consumida pelo medo. E pelo frio. Ventava muito forte lá e o acesso ao lugar não era tão legal. Eu esperava que o rapel seria feito em uma cachoeira, mas na real foi uma queda sem apoio de 5 metros e mais 25 metros de descida na fenda… Foi mais fácil do que eu imaginei que seria, mas exigia algum esforço físico. Não superou e nem atendeu nenhuma das minhas expectativas, mas gostaria de fazer de volta numa cachoeira. [Foto: Eu, Lari, Aline, Mari, Gi e pernas da Fran no carro indo pro rapel. Difícil foi conseguir uma não tremida]




Aí, finalmente, a tirolesa voadora de 1km. Quando cheguei lá, não tinha o negócio pra ir deitado, só a cadeirinha. Mas eu esperei e resolvi ir deitada mesmo… Afinal de contas, já tinha ido tão longe [E tem mais, eu já pulei de South Point… ia ficar feio pra mim ficar com medo de ir na tirolesa…]. E fui. E foi a melhor sensação de todas. Liberdade. Abrir os braços. Me sentir segura. Ver a paisagem linda. Gritar. Cara, foi demais, foi incrível. Tudo que eu queria era fazer de novo. Foi a minha atração preferida e foi muito muito muito bom! Não tenho nem como explicar com palavras o que foi aquilo. Uhm, ela começa em São Paulo e termina em Minas Gerais… ehhehe


Mais um café da tarde. Aí a piscina aquecida e a sauna. Na sauna, seca e molhada, eu pude perceber BEM a diferença que a umidade faz. hahahaha Bom, nessas andanças no mundo eu já tinha visto, mas foi interessante ver aquilo em ambientes tão próximos… hehehehe

No dia seguinte, tivemos mais uma palestra sobre a Gestão de Segurança do parque e daí fomos fazer Espeleoturismo, ou uma imitação dele. Pra quem não sabe, espeleoturismo é o turismo que se faz em cavernas e grutas. Colocamos um macacão azul e um capacete azul e ficamos bem bonitinhos. Pena que não teve foto =/. Na real, o que fizemos foi passar por baixo de pedras enormes, nos enfiar em buracos, arrastar no chão, entrar na água beeem gelada do rio, sofrer, arrastar mais um pouco, pular, descer em escorregadores naturais… Foi muito legal! Adorei a experiência. Foi algo super diferente.

Saímos do hotel e fomos pra feira de malhas da cidade! Yay, outra boa parte da viagem. As blusas era muito baratas lá! Pena que não deu pra ficar muito tempo, já que tivemos que partir para o nosso último destino: o Campo dos Sonhos.

Almoçamos lá e foi uma delícia, lógico. Logo após o almoço, entramos num trator e tivemos um tour guiado pela propriedade. O condutor era muito bom! E eu vi uma lhama!!! Foi a melhor parte pra mim! haahha Mas fiquei morrendo de medo que ela cuspisse e não tive coragem de dar comida na boca dela… Mas valeu o passeio.



Socorro é um destino singular, uma vez que oferece tantas atividades de aventura com segurança, quartos e hotéis adaptados para pessoas com deficiência e roupas a preços muito baratos. Recomendo!! :)
Além disso, a beleza do lugar é incrível, sério, deixa muito lugar no chinelo. As montanhas, o verde, as vaquinhas, as árvores…. maravilhoso!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O garoto do bar

O garoto do bar.

Uma bela e maluca história de amor, que por incrível que pareça, começou em um bar. Com prostitutas.
Porque Deus escolheu as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias”

Após muito negociar com meus pais, finalmente consegui ir ao Hawaii. A adaptação foi um pouco complicada e quando eu finalmente me encaixei, era hora de partir. E eu não queria. Meus amigos iam fazer o prático no México e eu estava torcendo pra não conseguir tirar o visto para as Filipinas (mais tarde, descobri que brasileiros sequer precisam de visto para as Filipinas...). Deus tinha sido muito claro comigo para escolher o arquipélago, e no dia da escolha eu sequer cogitei outro lugar. Além das Filipinas serem o país mais perto da Indonésia – lugar que eu realmente me sinto chamada para fazer missões - , aleatoriamente, eu também conheci pessoas das Filipinas e comprei produtos feitos lá. Algumas semanas antes de partir, Bethany estava orando e Deus contou pra ela que eu conheceria alguém nessa viagem, no meio das prostitutas e pobres, e que com essa pessoa eu teria uma amizade como nunca tive antes e que cada conversa que tivéssemos seria transbordante de amor. Eu jamais pensei que podia ser ele.
Enquanto isso, Jesse Applegate estava no Japão, fazendo o DTS dele. Diferentemente do meu DTS, o foco era o Japão e pronto, teórico e prático no mesmo lugar. Por questões de visto, Jesse e o seu time precisaram sair do país por duas semanas e adivinhem, o Jesse não queria ir pras Filipinas. Um dia, na sala de oração da base da Jocum Japão, Deus falou com ele sobre quem seria a mulher dele. Contou que não seria ninguém do passado, nem do presente, ele conheceria alguém no futuro, nessa mesma jornada. Ele sabia que era Deus, mas estava um pouco impaciente.
Jesse já estava nas Filipinas por uma semana e n-a-d-a da mulher da vida dele aparecer... Na verdade, ele estava mais preocupado em pintar a parede da base da Jocum de Olongapo, comer, ler a bíblia e fazer a famosa 'llama face'. Até que finalmente, consegui escapar de Manila e ir para uma cidade mais limpinha... Eu tinha ido lá para escrever um livro para alertar o governo filipino sobre a prostituição ocorrente no país. Logo que cheguei, surgiram duas oportunidades: voltar para Manila para fazer algumas entrevistas, ou fotografar para o tal do time Japão no bar – e acreditem, o time Japão era realmente o time Japão, qualquer um saberia dizer quem era daquele time e quem era do Hawaii...embora talvez o Jesse fosse confundido com o time Hawaii e a Erika com o time Japão, mas enfim... Eu escolhi o bar. Depois de pegar um triciclo e entrar no jeepney que me dei conta “o que é que eu to fazendo aqui? São prostitutas, eu olho pra elas julgando quando vejo em Curitiba, o que é que eu to fazendo aqui? Deus, eu só quero olhar pra elas do jeito que você olha.”
No bar, a minha oração foi respondida e amar as meninas foi algo tão natural como o amor de Deus por nós. Porém, era mais fácil ainda porque as meninas não estavam dando em cima de mim e sim, do Jesse. Ele resolveu dar um tempo e conversar com alguém e por acaso, eu estava lá, sentada no bar, observando o movimento. Conversamos por alguns minutos – ou talvez muitos minutos - e foi uma conversa fácil, sincera e divertida.
Os dias na base se passaram e o Jesse nunca mais veio falar comigo. Até o último dia, na sua festa de despedida. Ele sentou do meu lado num balanço da base, mas ele jura que fui eu que sentei do lado dele... Tivemos outro agradável momento. Dessa vez, Jesse sentiu ao redor de mim algo que nunca sentira antes ao redor de ninguém, uma paz incrível e um sentimento de estar em casa. E orou assim “É assim que eu deveria me sentir quando eu estiver perto da minha esposa. Por favor Deus, deixe que a minha esposa seja alguém que faça com que eu me sinta assim ”. Ah, ironias do destino...
Aí ele escreveu um bilhetinho com o email dele, pra que eu pudesse mandar as fotos do bar. Mas algo dentro dele dizia que ele deveria escrever algo mais (Valeu, Deus!). O bilhetinho era assim:
“-Thanks! It was really fun talking to you, maybe you could add me on facebook? God bless you!” - “Obrigado! Foi muito divertido conversar com você, talvez você poderia me adicionar no facebook? Deus te abençoe”
Eu o fiz esperar algumas semanas, mas finalmente adicionei o Jesse no facebook e ele começou a mandar muitas mensagens para mim, as conversas começaram a fluir e as mensagens foram crescendo e crescendo e crescendo. Um dia, o assunto de Jesse ir ao Brasil surgiu, primeiro através de uma brincadeira com esperanças e depois com um sério acordo e os planos foram se consolidando. Uma vez, eu mandei 'xoxo' pra ele sem saber que na América, 'xoxo' pode fazer uma pessoa acreditar que você possivelmente gosta dela, enquanto no Brasil não significa muita coisa (o fato de mandar beijos e abraços). Mesmo sendo algo que aconteceu sem querer, Deus usou isso pro Jesse ter esperanças de que eu gostava dele.
Foi na cidade de Solana, Filipinas que conversamos pela primeira vez no skype. Jesse ainda estava no Japão, se preparando para voltar pra casa. Foi nesse mesmo dia que a Daniella, a minha amiga kiwi, descobriu que nós estávamos conversando intensamente. Algum tempo depois, ela me disse que quando eu contei sobre ele, ela já sabia que acabaríamos nos casando.
Enquanto eu ainda estava em Solana, Jesse tinha voltado aos Estados Unidos e numa conversa no Skype, ele apresentou a família dele e ainda tocou uma música no piano. Depois daquela conversa, tudo que eu conseguia pensar era “Ele é músico! Eu pedi a Deus por um músico!”
As diferenças de fuso-horário continuaram. Logo em seguida, voltei ao Hawaii e conversamos algumas vezes pelo Skype. Quando eu apresentei a Lily pro Jesse, ela contou pra ele: “A Erika não para de falar de você”, e nada de buracos pra eu enfiar a minha cara... Também foi lá que ele mostrou pela primeira vez a sua famosa 'llama face'. Durante todo o tempo no Hawai, eu só queria era contar tudo que acontecia para ele. A vontade não passou até que eu voltasse ao Brasil e permaneceu.
Jesse já sabia que iria ao Brasil antes do fim de 2010, porém, ainda não tinha me contado que gostava de mim. Um belo dia, a irmã dele, Micayla, perguntou se ele já tinha contado, ele falou que não, então ela falou que ele deveria contar. Aí o irmão dele, Micah, pelo skype, fez a mesma pergunta. Então Jesse orou a Deus e disse que iria contar os sentimentos dele, porém que se essa não fosse a vontade de Deus, que Ele evitasse que isso acontecesse.
Chegou a noite, e ele, depois de enrolar muito, ele me contou tudo. E eu também confirmei que gostava dele. O Jesse estava tão tímido que teve que digitar tudo! (Nota do Jesse: Na verdade, era tarde da noite para Erika e ela pediu pro Jesse não falar alto, e secretamente, ele estava feliz por isso, porque estava tímido). Depois disso, tivemos muitas conversas sobre o que fazer depois, quais eram as intenções do Jesse, blá blá blá e a nossa amizade cresceu ainda mais durante os dois meses em que esperávamos para nos ver novamente.
Durante o tempo que esperávamos, eu fui bem direta e falei pra Deus que se não fosse ele o cara, eu nem queria que ele viesse... mesmo que tudo o que eu queria no momento era ele chegasse logo.
Finalmente chegou o tal do 27 de novembro, dia em que o Jesse chegaria ao Brasil. Depois de buscá-lo no aeroporto, comecei a ter choque cultural. Como ele chegara em horário de almoço – e no Brasil almoço é um 'big thing' – fomos almoçar no costelão, em São José dos Pinhais. E adivinha quem estava lá? Tia Mari, Eloíse, Ivan e BATIAN! (Batian = avó em japonês). E o Jesse comeu tanto, tanto, tanto. E tomou guaraná, quase que direto da garrafa. Eu tive que segurar a mão dele... (Nota do Jesse: Na verdade, o Jesse parou sozinho, lembrando de alguma coisa que ele leu em um livro. Erika viu ele parando desajeitadamente) E aí, pra completar, ele foi falar com a Batian – EM JAPONÊS! - e ela, claro, imediatamente gostou dele.
O tempo em que Jesse passou no Brasil foi maravilhoso e o nosso relacionamento cresceu muito, principalmente pelo fato de que estavámos juntos todas as horas do dia. O começo foi muito difícil pra mim, eu ficava pensando se era isso mesmo que eu queria, principalmente quando via as diferenças culturais. Com o tempo, eu vi que valia pena.
Nós oficializamos o namoro no dia 2 de dezembro de 2010, poucos dias antes de um jantar de família que, por pedido da Batian, tivemos que comparecer – juntos. Todos na família ficaram muito impressionados com o Jesse, já que ele veio dos Estados Unidos só pra me ver e que ele falava em japonês.
Depois disso, a Batian deu um jantar pra família inteira de despedida para o Jesse. Nunca na história da família Hayashi (pelo menos que eu saiba), algo assim aconteceu, o que só me encheu de mais orgulho do meu menino.
E no dia 17 de dezembro ele partiu. Voltamos ao relacionamento de Skype e crescendo, crescendo e crescendo. Quando começamos a namorar, já sabíamos que a intenção de ambos era casar-se. Então, no Skype, já conversávamos sobre casamento e até apresentamos a ideia aos meus pais, além disso, já estávamos escolhendo o anel de noivado.
A minha intenção era fazer o tal do “Around the World Track” com o PhotogenX, mas acabou que o meu pai não concordou em me deixar partir de novo. Nesse caso, eu quis visitar o Jesse. E deu certo, só tinha um problema, visto! A fila do visto em São Paulo estava para março de 2011 e eu precisava do visto pra fevereiro. Nós oramos juntos para que Deus me favorecesse com um horário para tirar o visto. Ainda assim, eu não conseguia marcar a data, então falei pra Deus: “Poxa Deus, não é da tua vontade que eu vá?”. Aí, lógico, Deus que não é nem um pouco devagar respondeu e uma vaga foi aberta para dali a dois dias! Sem nem pestanejar na falta de documentos marquei o horário. Então oramos para que Deus me favorecesse com as pessoas da embaixada e que eles mandassem o passaporte rapidamente. Mesmo tudo dando errado, eu sabia que aquilo tinha sido de Deus e que mesmo com a faculdade trancada e sem emprego eu conseguiria tirar o visto. E assim aconteceu, tirei o visto sem responder com que dinheiro iria e com nenhuma outra complicação, além disso, ganhei um visto de turista de 10 anos que chegou em Curitiba em dois dias.
O tempo passou e eu finalmente cheguei lá. Vê-lo de volta pela primeira vez foi um pouco estranho, mas nada que um pouco de tempo juntos não curasse. Vê-lo em seu ambiente normal foi completamente diferente de vê-lo no Brasil e me deixou cada vez mais apaixonada por ele. Conhecer a família dele foi fácil e a cada dia eu tinha mais certeza de que era ele quem eu queria. Cada pequena atitude dele, de cuidar de mim quando eu estava meio desidratada por causa do ar seco, de fazer o café da manhã, de carregar as minhas coisas, de querer sempre fazer o melhor pra mim me deixava mais e mais apaixonada.
Fizemos diversos planos, de uma casa grande, com quintal para as crianças brincarem e uma vida pacata. No dia 28 de fevereiro, reencontramos o nosso chamado, a razão pela qual Deus nos colocou juntos, o chamado missionário. Nesse mesmo dia, Jesse planejava me levar para almoçar no Tea House, em Boulder. E ele teve a 'brilhante' ideia de me mandar colocar um vestido, um salto, que ele colocaria uma camisa social e tal pra ir almoçar lá. Eu vi que aquilo era MUITO estranho e pedi pra ele não fazer nada engraçado no restaurante – tipo, pedir em casamento, quer coisa mais manjada? Num restaurante? - e pedi também pra gente não usar aquelas roupas. Chegando no restaurante, todo feito à mão, pintado e esculpido, conversamos sobre missões, lugares e pedimos um prato Indonésio, já que este é um lugar que nos sentimos chamados para ir. Depois do almoço, já era quase hora do entardecer e o Jesse queria me levar a uma montanha.
Então ele começou a agir estranho de novo, dizendo que precisava chegar lá antes que escurecesse, e que tinha que ser “naquele” lugar. Dirigimos, dirigimos, dirigimos... e finalmente, chegamos! Ainda bem que eu tinha um tênis no carro, porque seria impossível chegar até lá usando salto alto. Chegamos no tal do lugar e estava ventando muito, tanto que Jesse teve que bloquear o vento para mim. E lá, num dos lugares mais lindos do mundo, de onde pode-se ver as Montanhas Rochosas e a cidade de Boulder, aliado a um por-do-sol cor-de-rosa, ele começou. Primeiro, tocou na sua flauta uma música que ele mesmo compôs pra mim. Interessante que antes de tocar, ele pediu pra Deus parar o vento e ele parou. Assim que ele acabou de tocar, o vento recomeçou, aí o Jesse pediu pra Deus parar o vento por um pouco mais e assim aconteceu. Então o Jesse leu a proposta dele e fez a tão esperada pergunta: Você quer se casar comigo? - assim, em português mesmo. E eu, é claro, aceitei!
Agora, ansiosamente, nós aguardamos até o dia em que Deus nos colocará juntos novamente, e mais ainda, pelo dia em que Ele nos colocará juntos para sempre.

Observações: tem gente que fala pras meninas – principalmente – fazerem listas do que elas querem nos futuros maridos. Eu totalmente encorajo a fazer a lista! Coisas que eu pedi, e que o Jesse é: ele é exatamente 15 cm mais alto do que eu; ele não é apenas cristão, ele tem um relacionamento com Jesus, o que é bem diferente; ele tem uma 'barbinha sexy de modelo'; ele é músico; ele gosta de viajar; e muitas outras coisas que eu nem sabia que eu queria em um homem e Deus atendeu. Deus conhece o teu coração e quer te dar o melhor (:

Inspirada por Deus, escrita por Erika, opinada por Jesse.